sábado, 25 de junho de 2011

Copa no Brasil aumenta procura por curso de produção cultural.


A Faculdade Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) tem um curso sequencial em produção cultural, de dois anos. Ao final, o aluno ganha um certificado de conclusão. Ela foi criada em 2008 e, em 2010, foi formada a primeira turma. Atualmente, existem cerca de 30 alunos.
O coordenador Marcos Moraes, acredita que a profissão precisa ser mais difundida entre as pessoas para que, cada vez mais, elas saibam o papel do produtor cultural. "Acho que a inserção de profissionais formados no mercado dá mais visibilidade ao curso, mas também é necessário uma divulgação com de palestras e fóruns". Ele salienta que, em agosto deste ano, no Rio de Janeiro, será realizado o primeiro seminário da categoria.
Ele também aponta que hoje, no mercado de trabalho, grande parte das pessoas está conseguindo empregos nas prefeituras, governos estaduais e federais. Ainda afirma que alguns profissionais estão trabalhando em meios de comunicação, como televisão e rádio, além dos tradicionais espaços como música, arte, cinema e teatro.
"Minha primeira produção foi o show do Nelson Coelho de Castro em Porto Alegre", lembra Dedé Ribeiro, produtora cultural que atua na profissão desde 1977 e atualmente tem uma empresa especializada, localizada na capital gaúcha.
Na época do seu primeiro trabalho, tinha 19 anos, cursava Jornalismo e atuava na rádio Continental, em Porto Alegre. Ela era repórter de um programa de cultura, pelo qual teve contato com um grande número de artistas, já que os músicos gravavam suas canções na própria rádio. "A partir dessa época, levou uns dois anos para perceber que iria trabalhar com produção", conta.
Ela acredita que essa é uma profissão que começa a ser reconhecida e está em ascensão, principalmente pelo seu caráter independente. "Qualquer um pode fazer o seu projeto, ele não precisa de um emprego fixo. Se tiver uma rede de contatos boa, o produtor não precisa esperar, pode ser autônomo", afirma.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Orientação de carreira na fase adulta, ou o que chamos de coaching

Esse tipo de orientação,  pode analisar os objetivos e metas de vida tanto do jovem como do adulto, qual o conceito de sucesso que se busca, entre outros itens que facilitam a escolha da profissão. O coaching também pode ajudar o profissional está passando por um período de estresse, no momento de uma promoção, transferência e situações de mudança de departamento ou de função. Para ter sucesso durante este processo, é interessante pedir ajuda a um especialista ou ao líder da empresa.
Inclusive, segundo o consultor em Recursos Humanos Aguinaldo Neri, na reportagem do 03/01/2011 na EPTV, coloca que os profissionais viciados no trabalho – conhecidos como workaholics - aprenderam que carreira é sinônimo de equilíbrio entre carreira e vida pessoal. Nos últimos anos, os exemplos de dificuldade com essa postura na vida profissional foram aparecendo. Atualmente, o líder ideal é aquele que dá exemplos de uma vida profissional equilibrada, com responsabilidades com o ambiente, familia, sociedade, espiritualidade, deixando de lado o foco apenas no trabalho.
Alguns dados sobre Orientação Profissional no Brasil
Segundo dados da Folha de São Paulo, apenas 42% dos estudantes brasileiros de ensino superior conseguem completar a faculdade. Segundo dados do Censo da Educação Superior 2003, há uma crescente defasagem entre o número de pessoas que entram nas universidades e que terminam seu curso.
Ao comparar, a partir dos microdados do Censo do IBGE de 2000, a profissão de 3,5 milhões de trabalhadores formados em 21 áreas diferentes, os pesquisadores descobriram que a maioria deles, mais precisamente 53%, está hoje numa profissão distinta daquela para a qual se preparou. A situação varia conforme a carreira. Em enfermagem, o índice é de 84%. Em geografia, é de só 1%.
Fazendo a soma desses fatores, conseguimos atribuir que somente ¼ das pessoas que escolhem uma profissão, irão realmente trabalhar naquilo que escolheram, outros ¾ vão escolher outros caminhos profissionais.
Logicamente sabemos que a escolha profissional, não é algo rígido, que essas mudanças podem acontecer e são absolutamente “normais”. O que nos preocupa é o grande número em que isso acontece no Brasil.
Um dos grandes fatores para esses dados, é a falta de uma adequada orientação profissional.
Temos uma visão distorcida, de que somente quem tem dúvidas sobre a profissão é que deve buscar auxilio. Enquanto na realidade a ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL é uma medida preventiva, que visa auxiliar o indivíduo  no processo de maturação em relação à escolha, ou seja, não necessariamente precisa estar em duvida, mas as vezes se escolhe uma profissão por falta de conhecimento em relação a outras profissões , por isso a importância de um processo de orientação profissional.
E lembrem-se:  “Mais fácil aprender a fazer algo de que se gosta ,
do que aprender a gostar de algo que se faz bem”